28 de out. de 2012

Trois




Não é só um enlace, é um arrastam-me. 
O quarto
A cama:
A mesa
O banquete

Comemo-nos. Bebemo-nos. 

22 de out. de 2012


E quando você tem raiva? Assim, uma raiva tão idiota que você fica com raiva de ter raiva. Uma raiva totalmente descabida. 

8 de out. de 2012

Ditos e não ditos





Eu definitivamente não entendo como funciona esse processo de sedução, envolvimento e coisas. Como eu vou dar a entender a um cara que eu estou interessada nele? Ele não faz parte do meu círculo social real, eu não topo com ele no dia a dia. Como esperar, magicamente, que ele descubra que eu estou interessada?

Nesses momentos chovem imensos conselhos. Nessas horas, lembro-me de um velho ditado, se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia! “Menina, chama ele para sair! Porém, não fique muito na vista porque senão você vai ficar parecendo uma oferecida!”. “Aparece no serviço dele!” - eu não sei aonde ele trabalha. “Cutuca ele no facebook!” - hein?. “O negócio é demonstrar que está interessada mas sem pegar no pé dele para não parecer muito safada” - hein? De novo. Juro, morro e não entendo como essa sociedade funciona. Eu apenas estou interessada, a fim. Não sei se quero ser apenas safada, ou se quero algo mais lúdico. Por que eu tenho que decidir isso agora? Por que como eu me comporto agora tem que ditar as minhas futuras intenções com o dito rapaz?

Nos tempos das cavernas, como será que funcionava? Para os homens, teoricamente deveria ser mais simples. Bastava acertar a moça com o tacape e arrastá-la pelos cabelos até a sua bela e confortável caverna. Porém e se a moça estivesse interessada, como funcionava? Deveria ela cair de cabeça no tacape? Assim o rapaz estaria moralmente obrigado a tomar a moça por esposa? Cá estou eu, cheia de dúvidas e pensando em comprar cerveja.