30 de dez. de 2012

Adeus


[...] Pensei muito em você, e nas razões de ter que dizer adeus.  Pois você é um verso inacabado que mal nasceu e morreu.

29 de dez. de 2012

Nada




Nada, nada, nada, nada.
É a resposta a prece, e o vazio permanece. 
Do seu sorriso, nada.
seu cheiro, nada. 
Por que esses sintomas de saudade, 
quando nada adianta?

25 de dez. de 2012



Eu queria morrer, assim, só um pouquinho. Não ter a obrigação de abrir os olhos. Poder descansar, finalmente. Eu queria só, um pouquinho, ter a sensação de paz, de que nada em mim está errado e girar com o mundo. Eu queria só, um pouquinho, não ter tanto medo de ficar só.