Nevermind
2 de ago. de 2014
Mini Conto.
Estive meio afastada... porém gostaria de voltar a escrever mais. Ajuda no meu eu-psiquico. Não sei se muitos irão ler, porém espero que gostem.
Ontem eu tive um sonho muito louco. Ou seriam sonhos muito
loucos? Sonhei que estava sonhando e no sonho, em que eu não era eu, mas outra
pessoa, tinha que dormir com um soldado para poder ganhar a liberdade dos meus
amigos. Ai eu comecei a ter crise moral no meu eu-narrador. Pois eu estou
noiva. Porém meu eu-narrador estava com sérias dúvidas do que deveria pensar
sobre mim mesma. Pois afinal de contas, meu eu-personagem no sonho de guerra –
é acho que era alguma espiã de guerra, sou influenciável por filmes, sim – não sabia
que meu eu-real é noivo e está para casar.
Como que meu eu-narrador teve esse conflito, eu não sei.
Apenas sei que a conclusão foi que tudo era um sonho e que eu não precisava me
sentir culpada. Talvez eu precise de voltar ao psiquiatra.
7 de jan. de 2014
Love, love, love. What a feeling!
Histórias de amor não deveriam acabar nunca. Porque o amor em si nunca acaba. A história sim, porém o amor fica - ah, mas eu superei fulano e agora sou feliz com beltrano - ledo engano. Amor que é amor fica. Para alguns é como uma verruga incomoda. Se não se lembrar, aparentemente ela sequer existe, ou as vezes se apresenta de lembrança boa e gostosa. Em alguns pode chegar a ser uma dor sem fim.
O amor é bom, as pessoas não são. O amor quer mais, as pessoas vivem dentro de faixas de segurança estritas e perdem o foco do amor. Focam no bem estar, na racionalidade.... Contar um segredo, quando apenas o cérebro decide, o coração não se sossega (chaga, verruga...), quando existe uma compatibilidade de gênios (racional e emocional), obtêm-se uma historia de amor sem fim. Com direito a tudo, até boas de prata, bodas de ouro, bodas de carvalho. O que a vida permitir.
5 de jan. de 2014
Despedaça-me
Despedaçada:
por faltar disciplina.
Despedaçada:
por sobrar teimosia.
Despedaçada:
por pensar como não podia.
Despedaçada:
por amar mais do que deveria.
1 de jan. de 2014
Como ter certeza do amor? Será que algum príncipe encantado não tremeu - não em frente ao sacrifício – mas frente a uma possível dúvida: será essa a princesa correta? Contos de fadas são tão simples, retos. Personagens sempre livres da coceira da dúvida.
A palavra dúvida tem origem em uma palavra do latim dubitare. No Google, junto a uma pesquisa rápida sobre a palavra: Para que se estabeleça a dúvida em geral é necessária uma noção de realidade do fato em que existe a suspeita, e isto pode adiar a decisão de ações relevantes ao fato, pois podem estar incorretas ou incompletas. Dúvida tende a ser totalmente racional e nos causa a hesitação de agir, sendo necessário aplicar métodos mais rigorosos para procurar eliminar a hesitação.
Frente a tão elaborada explicação, confesso-me sentir mais serena para trabalhar nos rigorosos métodos para eliminar quaisquer dúvidas que me restem.
Amar, eu amo. Como amo. Porém, nem sempre amor basta. Amor não paga as contas, amor não faz as coisas acontecerem. Amor é energia potencial.
Não,não falta amor, apenas não sei se é eterno, como uma chama. Na verdade não precisa ser eterno, precisa ser real.
Amor combustível. Que te faz acordar e desejar mais. Mais vida, mais alegria, mais possibilidades. Amor renovável, que nunca se cansa de si mesmo. Amor música, que me faz dançar até as pernas ficarem bambas. Amor companheiro, que enxuga as lágrimas e segura na mão frente as tempestades. Amor, amor, amor. O que eu deveria querer do amor?
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