As coisas que se passam dentro do meu peito, e que você não sabe, são inúmeras. Entendo a distância física e mental num plano intelectual. Porém, imagino que o vazio que tudo isso me causa, a dor, a tristeza, também aconteçam com você. Tenho medo que a gente se perca em meio a tantas coisas, a tanta saudade. As palavras são poucas e a falta de calor é muita.
Sei que você não quer intensidade, ao menos não agora. Que você não quer impulsos, ao menos não tão cedo. O que te falta são coisas que a muito tempo deixei de ter. Adubei a terra e estou deixando crescer tudo de novo em mim. Para que os frutos que procura, apareçam em minhas ramas. Morro de medo que não brotem a tempo.
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