Em um espírito de pura insensatez resolvi te procurar no fundo de uma garrafa. Gole a gole, lágrima a lágrima. Toda minha racionalidade se escondeu no sótão do meu cérebro esperando o momento louco que ela não sabia enfrentar passar. Toda minha dignidade se foi, pelo ralo. Queria gritar: maldito seja, por ter se escondido no fundo da minha garrafa! Mas maldita era eu, que sem dignidade, sem pose e sem classe ia bebendo e bebendo, até não mais sentir, até não mais querer, até não mais chorar.
A bebida acabou, as lágrimas secaram. A dor não passou.
Agora eu vou, para o próximo bar.
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