Oi, caro Estranho. Não sei quem mais se perdeu nessa vida, se foi você ou se foi eu. Na ausência, no silêncio, nas horas de espera tórridas. Não sei qual a minha culpa apesar de ter tentado apontar a sua. Não sei qual a sua história, apesar de delirar mil versões dela. Ah, caro Estranho, não sei o que lhe dá medo, ou o melhor jeito de apaziguar a sua fome, mas sei do que há em mim que tem o seu nome.
Ai meu querido Estranho, são tantos sonhos e pesadelos. Tanto vazio e tanto desejo. As lacunas as vezes nem mais importam, apesar da verdade sempre vir a tona, e, à toa, continuo a tentar e tentar entender: as lacunas, o vazio, a ausência. As vontades de você são tantas que escorrem e evaporam em perfume e a fome permanece.
A fome que eu tenho sabe muito bem ser cruel. A fome que eu tenho sabe aonde doer, onde enloquecer e quando não-sumir. Tudo porque a paixão fora desperta, e a muito não alimentada.
Dentre tantas pessoas da blogosfera, vc é uma cujos textos eu mais gosto de ler.
ResponderExcluirBjs.