1 de jun. de 2011

Inventar



Inventar, deve-se admitir humildimente, não consiste em criar algo do nada, e sim do caos; em primeiro lugar, deve-se dispor dos materiais, pode-se dar forma a substância negra e informe, mas não pode-se fazer aparecer a substância. Em tudo que se refere às descobertas e a invenções, mesmo aquelas que pertencem a imaginação, lembramo-nos da história do ovo de Colombo. A invenção consiste na capacidade de julgar um objeto e no poder de modar e arrumar as idéias sugeridas por ele.

Mary Shelley in: Notas da Autora no Livro Frankenstein

2 comentários:

  1. Te vi no blog "Vem cá, Luisa...). Vi que é de BH. É tão bom encontrar alguém das montanhas onde habito...
    A discussão de copiar e inventar é algo presente em parte da sociedade. Dentro dela, prefiro a produção do que uma mera reprodução alienada, mas há casos em que um bela cópia, merece méritos. Afinal, antes uma cópia bem feita do que criações que nem sempre irão condizer com o significado do que realmente é criar. Mas isso é discussão para um buteco e muita cerveja...hehe
    Inté,
    K.

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  2. Eu gosto muito mais de improvisar... é bem mais excitante!...

    Beijos!
    AL

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