8 de ago. de 2010

Pai



No meu cofre da memória
tem tantas imagens,
tantas paisagens
inúmeras histórias. 

O meu cofre da memória
tem cheiro de saudade
dor e verdade
nafltalina e alguma glória.

O meu cofre da memória
cheio de recortes seus:
museu pulsante, elétrico
de amor e saudade.

3 comentários:

  1. Nossas glórias que causam tanta euforia vão precisar de naftalina depois de algumas páginas da vida viradas. Deve ser assim enquanto não surgirem novas glórias.

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  2. Gostei muito desse delicado poema.

    Parece mesmo, Heat, que as pessoas andam bem estimuladas e inspiradas.

    Vá o meu blog A HORA DO FLUSH e dê-nos o prazer de sua presença mais constante.

    Tem ainda o Blog do Flávio "Arguta Café".

    Estamos todos postando nossas inspirações em forma de poesia, quem sabe no futuro possamos lançar uma pequena obra para presentear nossos amigos?

    Bjs.

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  3. Lindo...

    Estou longe de meu pai acerca de 1 ano e meio e ler esse poema singelo e verdadeiro me tocou! Bjooo na tua alma Heat!

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