27 de jun. de 2011

Viagem


A dor do parto e o partir. É impressionante como essas duas palavras são parecidas de formas diversas. O nascimento, a partida, as mudanças, a vontade de não querer ir, a vontade (ou impossibilidade) de ficar, o choro, a dor do processo e o choque com a nova realidade.

Dizem que toda experiência, mesmo que negativa, serve de crescimento, e assim deve ser, mas como o choro do recém-nascido, as lágrimas rolam e a nova realidade é dura (seria esse o processo de crescer? amadurecer?).

A tristeza parece não ter fim, mas tudo tem um fim. Então logo deve acontecer um novo parto, um novo partir. Será que conseguirei parir felicidade?

7 comentários:

  1. Heat...esse post é triste. É o inverno da esperança.

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  2. oiii
    apareci!

    tinha perdido teu link!
    mas agora tô de volta!

    tristezas são finitas na mesma medida que logo aparecem outras... se vc conseguir parir a felicidade, me empresta o pai?

    bjo

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  3. Hum...prefiro alegria do que felicidade. Mas como diz Ruben Alves, até a tristeza tem sua beleza, suas cores e contornos são únicos, mas nossa relação com ela é de eterna rejeição. Como entendo essa rejeição em relação a ela, mas sabe, tenho aprendido a admirar seus contornos...

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  4. E o que dói mais, a dor do parto ou do partir?

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