7 de jul. de 2010

Consolação.


Eu que
tanto queria
um ninho
um canto
um abrigo
subitamente:
me jogo
da sacada.

5 comentários:

  1. Estava comentando no blog da Vanessa quando vi o que você disse sobre as modernidades da internet. Realmente todas ótimas; mas nada substitui o bom e velho olho no olho. tens razão.
    Teu poema melancólico é triste. Em poucas palavras passa um gosto de que as vezes procuramos por algo quando nos damos conta de que aconteceu exatamente o contrário.
    Queremos companhia e estamos sós.
    Queremos sol e só chove.
    E embora nunca pensemos em pular; a sacada, com seus riscos é sempre uma tentação que preisamos fazer força pra evitar.

    ResponderExcluir
  2. Uau!!
    Muito legal esse post.. =D

    bjos'

    ResponderExcluir
  3. "Sozinho no escuro
    qual bicho-do-mato,
    sem teogonia,
    sem parede nua
    para se encostar,
    sem cavalo preto
    que fuja a galope,
    você marcha, José!
    José, para onde?"

    Intenso, bom!

    ResponderExcluir
  4. Vc me fez lembrar uma piadinah de paulistanos: "A avenida Paulista se parece muito com o casamento: começa no Paraíso e termina na Consolação".

    ResponderExcluir